sábado, 7 de novembro de 2009

Quem somos?

Não sei como exatamente aconteceu. Quando me dei conta, já estava enredado por uma paixão nascente e, ao mesmo tempo, tão natural de ser sentida. Uma mistura entre algo novo e já conhecido. Um mistério. E esse mistério me fez questionar de onde conhecia essa mulher que há pouco tempo está comigo, mas desde muito, me parece, habitava meu coração.

Karen, dedico esta poesia (e muitas outras que virão) a você.

Quem somos?

Quem somos nós?
Espíritos velhos
Em rostos novos
Sabedoria velha
De cara nova

Somos amantes, sim,
Mas desde quando,
Se sempre esteve em mim?
E, desse “desde quando”
Estamos juntos até o fim

De onde te conheço?
Qual foi o lugar?
Não sei, mas reconheço
Que iríamos sim nos reencontrar

Quem os fios da vida trama
Teve um talento digno de fama
Pois cruzou nossa sorte de tal sorte
Que nos fez viver este amor nobre

Quem somos
O que fomos
Não importa
Quando um amor assim bate à porta