Mais uma noite de sábado se passava
Com irmãos, amigos e bebida
Aos acordes a liberdade se festejava
E fora dali a cidade dormia
Na bagunça dos braços ao alto
Rasgou-me a vista um lampejo
Um olhar de um anjo ou seu arauto
Que me chamava para a bênção de um beijo
Aportou meu irmão primeiro
Naquele novo solo promissor
Flertou com a prima de meu amor
E, diante do anjo me pôs, ligeiro
Palavras trocadas em prece
Aos pés do ouvido com o anjo foram
E do nada eis que acontece
De os lábios se sobreporem
Dia e amor amanheceram
No alvorecer de um terno beijo
E repentino floresceram
Um ao outro em um desejo
E hoje vejo o anjo
No alcance de um abraço
E a Deus eu agradeço, me lisonjeio
Pelo toque do destino e seu preciso traço
E esse anjo tem um nome
E também corpo de musa
Um andar belo, elegante
O sobrenome é Graziano
E o nome é Bruna.