quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Depois de tanto CREU, o CREA - Parte 2

Hoje, exatamente hoje, incia-se a contagem regressiva de um mês para o meu aniversário. Desta feita, sendo esta uma fase reflexiva do ano, segundo os astrólogos, nada melhor do que, neste momento, falar da pessoa mais importante para mim nesta caminhada pela engenharia. Infelizmente, essa pessoa não está mais aqui comigo...Infelizmente, ela não pode estar fisicamente ao meu lado para me ajudar nos momentos difíceis ou para comemorar os momentos alegres. Porém, sempre e tanto esteve e está no meu coração, no meu jeito de ser e até no meu jeito de falar. A herança genética é inevitável, a semelhança de aparença, semblante e até da sonoridade do meu espirro também são inevitáveis. O meu pai foi a pessoa que me deu aquele empurrão em direção à engenharia, em uma fase de sua vida na qual já estava muito doente.

Em homenagem a ele, vou postar aqui uma letra de música cantada por Nelson Gonçalves (que ele tanto gostava). Por favor, não encarem esta postagem como algo simplesmente melancólico, como uma certa tendência ao sofrimento de minha parte. Se tenho hoje estabilidade emocional para expor num blog estes sentimentos é porque estou aqui, na verdade, prestando uma homenagem ao meu pai (Sérgio Guimarães) e não me lamentando por alguma eventual peça que a vida tenha me pregado. Se passei por isso é porque tinha condições de superar os traumas que incorreriam.

E, só pra constar, estou passando por uma fase muito feliz de minha vida, portanto, não tomem o tom deste post como um diagnóstio desta minha fase atual.

Naquela mesa

naquela mesa ele sentava sempre
e me dizia sempre o que é viver melhor

naquela mesa ele contava histórias
que hoje na memória eu guardo e sei de cor

naquela mesa ele juntava gente
e contava contente o que fez de manhã
e nos seus olhos era tanto brilho
que mais que seu filho
eu fiquei seu fã

eu não sabia que doía tanto
uma mesa num canto, uma casa e um jardim

se eu soubesse o quanto dói a vida
essa dor tão doída, não doía assim

agora resta uma mesa na sala
e hoje ninguém mais fala do seu bandolim
naquela mesa ta faltando ele
e a saudade dele ta doendo em mim
naquela mesa ta faltando ele

domingo, 25 de janeiro de 2009

Sob nova inspiração

Fuga da realidade

A realidade nos impõe uma verdade
Nos sonhos só não se vive
Até parece uma maldade
O que faz esta realidade

Porém entretanto convém
A nós amantes entregues
Quebrar o laço que mantém
A realidade como caminho que se segue

Assim, mesmo tangido por seus muros
Ainda que envolto por sua frieza
Teremos dentro de nós a certeza
De viver em nossos braços seguros
O amor que ilimina esse escuro

Por isso, minha cara
Um convite agora te faço
Viremos para a realidade a nossa cara
Nem que seja pelo tempo de um abraço
Venha num mundo só nosso embarcar
Afinal, viver é também sonhar

Oh da barca! Novas sensações afloram-se por entre meu corpo e ascendem através de "mio core"! Novas experiências! Novas novidades novas novíssimas inéditas estão a ser vividas!!

Sendo mais direto, para aqueles que ainda não sabem, estou a namorar Fernanda, Fernandinha a serelepe pequenina!

E é isso, com mais calma explico através dos vários versos que estou a escrever como isto foi acontecer. Ainda estou devendo a narrativa do fato sangrento. Em breve a postarei.

Abs!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Depois de tanto CREU, o CREA - Parte 1

Final

Finalmente! Finalmente!
Eis o ouro, reluzente
com um gosto diferente

Esse sonho mais que construído
foi cuidadosamente esmerado
chegar ao fim foi dolorido
mas agora sou recompensado

nem lembro o que sofri
dos sabores amargos que senti
ou dos azedos que engoli

Hoje na lembrança mora
agora nesta hora
os sorrisos de outras horas
e os amigos para todas as horas

By me

Nada como um soneto simples mas feliz pra descrever o que é chegar ao fim de uma etapa dolorosamente sofrida, porém indescritivelmente recompensadora, podendo contar com velhos e novos amigos feitos ao longo e até no final da caminhada.

Descrever o que foi o curso da mauá exigiria mas de um post, afinal, foram tantas as emoções vividas. Passei por enchentes, notas muito baixas, DP, verdadeiras corridas de recuperação no boletim, choros, velas, provas com o pé quebrado e até com nariz sangrando. Sem contar as inúmeras noites em claro, trabalhos ridículos porém difíceis, professores mesquinhos e tudo mais. Isso tudo sem falar dos amigos, chopps, baladas, risadas, shows, viagens, colas, merdas faladas...

Dor e ardor, odor e frescor, sofrimento e merecimento, felicidade e agora saudades...tudo isso foi e são as emoções sentidas nessa fase...

[to be continued...]

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Novidade

Levitei...Que indiscritível sensação me preencheu. Não saberia precisar ou especificar com palavras tamanha a maravilha em dádiva, que vivencio neste momento tão...tão...diferente. Diferente é uma palavra que pode soar estranheza, coisas exóticas ou mesmo algo novo, fato nunca antes vivido, inédito em nossa caminhada. Talvez essa seja a palavra! Sim, diferente, foi isso que senti!

Você podem classificar como devaneio, mas um novo ar preencheu meu peito, senti novidade, pela primeira vez e de verdade. Foi como um sonho, no qual tudo deu estranhamente certo, foi como uma criança que vislumbrou no seu futuro um triunfo ou sucesso certo, algo que, pra falar bem sinceramente, sempre quis de desse certo.

É impressionante como nos entregamos sempre ao voo incerto dos nossos devaneios, com asas que nem sempre, na realidade, batem na velocidade que esperamos, mas que, no fundo, talvez pela nossa intuição, saibamos que é esse bem o nosso caminho e por isso neste rumo incerto embarcamos.

O que posso aqui falar acerca destas alvíssaras que estou a cantar, pelos ares, sem parar, é que em segredo esperei muitos dias da minha vida por isso. E, agora que, aparentemente, estou neste momento de apogeu, de realização de sonho, esbarrou rapidamente em minha mente um certo medo. Sim, medo. Sentimento traiçoeiro, eu bem sei, mas que garante a sobrevivência dos pessimistas, ainda que seja para uma sobrevida infeliz. Porém, depois de tudo que já passei, e sobre o que já perseverei, não posso admitir ter medo. Vou ter cautela, mas não vou me privar de ir em fente, pois, com já dizia o jargão "o futuro a Deus pertence".

Desta feita (rs), vou respirar fundo e mergulhar nessa maré de novidades...não vou me afogar, ainda bem sei nadar...hahaha!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Fernanda, fernandinha

Fernanda

Fernanda, fernandinha
Tão alegre e pequenina
Serelepe lá e cá
Saracoteia sem parar

Disse-me certa vez
Que rodinhas nos pés deve ter
Surpreso não fiquei
Num mesmo lugar nunca a encontrei

Por onde anda está sempre rindo
sempre sorrindo
Riso esse que escapa
Que sai sem querer através da cara
Um bom humor de verdade
Espontâneo como o signo de Áries

E assim saltitante
Com sangue espanhol circulante
Vai toda feliz, visitante
Conhecendo lugares
Explorando suas nuances

Uma singela e sincera homenagem à Fernanda que me acompanhou durante um sagrento (hahahaha!) episódio...hahaha! Em um outro post, como já disse antes, publico a narrativa do inusitado fato.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Abrindo o baú - Parte 2: O Paraíso

Apesar de ontem ter acontecido um fato deliciosamente inusitado e oportuno por si, vou hoje postar uns versos que fiz ainda no fim do ano passado. Futuramente, faço a narrativa do fato de ontem...rs

O Paraíso

Já estive no que chamam de paraíso
e pude passear por seus campos Elíseos
Já pude lá entrar e sonhar
e até em seu interior descansar

Lá é tudo belo e completo
a dor não existe, nem passa perto
Lá o prazer escorre por entre as mãos
jorrando alegria em meio à confusão

Lá a visão é negra
mas a sensação é plena
Há vozes que em dueto sussurram
ao beberem do sabor uivante da uva

No paraíso o corpo não obedece
os aromas sempre enlouquecem
a pele na agudez se embebe
e os olhos se fecham em prece

tão intenso quanto estar
é o processo de lá voltar
com violência a consciência regressa
o corpo repousa sem pressa
as energias então só retornam
com carícias e o certo passar das horas

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Negue

Negue seu amor, o seu carinho
Diga que você já me esqueceu
Pise, machucando com jeitinho
Este coração que ainda é seu

Diga que o meu pranto é covardia
Mas não se esqueça
Que você foi minha um dia

Diga que já não me quer
Negue que me pertenceu
Que eu mostro a boca molhada
E ainda marcada
Pelo beijo seu

Esta letra foi imortalizada na voz de um dos maiores cantores que o Brasil já teve, na minha opinião. Com maestria e um vozeirão, este cantor preenchia as melodias que cantava em uma época romântica da boemia, em um momento da história musical (de São Paulo) no qual os violões, bandolins e afins choravam ao ritmo da seresta. O mesmo ritmo que Caetano Veloso utilizou em sua música Sampa, o mesmo ritmo da famosa Ronda, da Volta do Boêmio, entre tantas outras. Estou falando de niguém menos do que Nelson Gonçalves "o segundo maior vendedor de discos da história do Brasil, com 65 milhões de unidades, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com oitenta milhões. Seu maior sucesso foi a canção A volta do boêmio." (wikipedia)

Se a bossa nova é a marca do rio, em termos boêmios, a seresta seria o equivalente paulistano, na minha opinião.

E viva a boemia! hahaha!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Aniversário da mamma!

Hoje a minha amada querida idolatrada progenitora faz aniversário!! uh-hu! Neste último fim de semana sequestrei meus irmãos do tédio das férias em casa e os levei para o shopping, para buscarmos um presente para ela. Enfim, compramos um livro chamado "O primeiro Natal". Esse livro contém uma série de estudos realizados e interpretados por teólogos a respeito de Cristo. É bem interessante. A minha mãe tinha me falado desse livro há quase 2 meses atrás e, curiosamente, a minha memória foi infalível nesse caso. Lembrei do título do livro, do desenho da capa e do que se tratava. Surpreendente! Ainda mais considerando a memória de peixe que tenho pra algumas (e muitas) coisas do dia-a-dia.

Pra completar a surpresa do presente, compramos um cartão...mas aí veio a dúvida: o que escrever no cartão. Então, como bons brasileiros, deixamos tudo para a última hora. Meu irmão acabou indo viajar e minha irmão ia sair, pela tarde. Logo, precisávamos de alguma idéia para colocar no cartão o mais rápido possível e eu, pelo skype, enquanto trabalhava, tentava dar algumas sugestões. Foi aí que o meu adorado irmão, que já estava com pressa e de saída, embuído de seu habitual sarcasmo, me coagiu a escrever um poema em menos de 30 min...Não achei que ficou bom, mas, anyway aí vai.....
Tentei misturar alguma linguagem infantl, afinal, para as mães, somos sempre os filhotes que precisam de proteção...é uma mistura de instinto com um amor inexplicável por qualquer palavra existente, mesmo que as nossas mães não sejam melosas e açucaradas no seu jeito de ser.

Mãe

O amor que por nós tem
é bem grandão, maior que um trem
você sabe quando estamos tristinhos
mesmo se por fora estivermos sorrindo

Até envelhecer
seremos pra você
seus eternos bebês
precisando de você por perto ter
e de seus cuidados pra melhor viver

Sei que parece infantil e meloso,
mas coração de mão é infinitamente amoroso
solícito, cuidadoso e zeloso
mesmo que ela não demonstre ser assim nem um pouco

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Abrindo o baú - Parte 1: Maldito Calor

Sem pestanejar, vou começar, a partir de agora, a descarregar aqui no blog o "baú" de coisas escritas, prontas, que já tenho.

Vou começar com um texto escrito láááá....no ano passado....hahaha! 2008 foi um ano que proporcionou muitas emoções...eis o resultado de algumas delas....

"Te olhei, te vi, repousei meu olhar em ti. O maldito calor ascendeu por meus órgãos. Não tive escolha, de modo cego, de razão, então te conheci. Nos olhamos, rimos, à volta de todos sorrimos, risos dançantes, ora em minha face ora em doce boca tua. Ao acaso assim nos encontramos. Meu pensamento em rápido reflexo, depois deste laço em nossos fios de vida ter sido dado, ainda que fraco ou incosistiente, era um só: queria te desbravar, explorar, saber sua profundidade, saber se dentro de ti ecoava alguma nota, queria achar a ressonância. Olha só eu pensando em física...ê engenharia que encravou em minha vida.

Com muita curiosidade, me arrisquei, adentrei em você. Talvez não fosse bem-vindo e tampouco querido, mas, novamente, não pensei. Você me hipnotizou, usou suas artimanhas, felina ardilosa com seu corpanzil esbelto de cotonornos ternos, com seu sorriso sempre vistoso e seus cabelos ostentosos. Transformou meu corpo em uma forma sem vida, sedenta apenas por seus encantos. Como pôde? Você traiu minha razão, colocou por terra meu caminho de instrospecção. Páre! Mas...mas agora eu sei, é tarde.

Suas marcas, sem minha vontade, restam ainda pregadas em minha carne. Seu perfume incrustado ainda está nos aoveulos pulmonares. Sua imagem é reverenciada pelo meu inconsciente, rezo pra ti involuntariamente cada vez que meu pensamento foge, como água entre os dedos, e vai em direção ao teu colo, ávido por teus beijos. Isso é moléstia, é castigo, não te controlo dentro de mim.

Porém, será que quero que sua presença saia do meu ser assolado? Acho que isso tudo, inexplicavelmente resiste em sair, porque, de alguma forma, não quero só suas marcas, ou perfumes, quero te possuir, ter você, em fusão, junto de mim. E essa moléstia é aquilo que mais perto sinto deste possível nosso ardor, sua lembrança é o que de mais perto faz sentir a sua presença. Complicado ou não, é o que sinto, toda vez que por meus órgãos ascende o maldito calor".

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Volta ao lavor

E o mundo começa girar novamente! E-mails, e-mails, e-mails.
- Feliz Natal, feliz ano novo. Me desculpe, estava de férias, não deu tempo de responder seu e-mail desejando Feliz Natal.
- Tudo bem?
- Tudo ótimo!
- Passou bem as festas?
- Passei. E você?
- Feliz 2009 a todos!
- Feliz 2009 pra você também!
Tudo ótimo! Um café aqui, outro ali, tapinhas nas costas, e vamos desenferrujando as piadas com os colegas de trabalho, contando os causos deste período de ócio, falando mal das contratações dos times adversários.
Tudo um caos! Aquela bestial máquina dos infernos se liga, acende sua tela hipnotizante e doutrinadora, uma deusa que exige reverência constante, eu diria. Qualquer descuido na adoração desta deusa e o caos se instaura. Muito bem, depois de ligada, vem o inevitável e quase certo click para abrir o programa para acessar seus e-mails. Alguns momentos de lapso respiratório circundam o coração ansioso e os olhos trêmulos. É quase como esperar uma sentença de morte. Depois do moribundo tempo, ainda que fulgaz, abre-se os olhos, que ainda aguardam alguns instantes antes da sentença: 158 e-mails não lidos!!
E então, como num filme de ação, correndo contra o tempo e contra todos, inicia-se o seu "bom dia"...rárárá! Parabéns, meu filho! Você tem, se quiser ter ainda uma vida, 8 horas para se salvar. Agora, se o seu autruísmo for de tal nível que, o desprendimento da vida particular seja algo tão real quanto a dor, então, fique à vontade! Durma trabalhando! É o que todos querem de você!
Enfim, nada como um pouco de uma narrativa dramática para começar o ano....hhahaha! Hoje foi foda! Especialmente foda. Foi o primeiro dia depois de dias e dias embebido no lazer supremo e já estou só o pó...Mas, a mente está pensando lá na frente! Cansado hoje, descançado amanhã e vamos que vamos!! hahaa!
Abs!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Sete Vidas....

Uma só palavra sobre esse filme: lágrima!

Quem gostou de "A procura da felicidade" vai também gostar desse filme, que é dirigido pelo mesmo diretor (Gabriele Muccino). Falando bem por cima, a história é sobre um auditor da receita federal (Ben Thomas - Will Smith) que faz inúmeras boas ações, inicalmente, de forma não justificável. Aliás, o filme é uma cortina de mistério que, aos poucos, vai se retirando da frente do público, até que, no final, a verdade é revelada.

Aviso aos navegantes: esse filme é triste. As boas ações que ele faz são para pessoas boas, de boa índole, e que realmente precisam de ajuda espiritual, de saúde, financeira, etc. Inclusive, uma das pessoas que ele ajuda é uma mulher com uma doença cardíaca que tem uma expectativa de vida de 4 a 6 semanas.

A razão para o Ben Thomas fazer tudo isso é um fato muito marcante na vida deste personagem. Um fato tão marcante que faz com que ele mude o sentido de sua vida.

O filme propicia uma série de reflexões. Mas não posso elucidar nenhum pensamento aqui para não revelar o enredo, que é um suspense.

Minha opinião: assistam. Os mais sensíveis levem uma caixa de lenços, pq é impossível ficar sem ter os olhos marejados nas inúmeras cenas emocionantes.

O Will Smith está muito bem nesse filme. A atuação dele está muito boa. Tá certo que não sou nenhum crítico de cinema ou ator ou qq catso ligado à interpretação, mas, mesmo não sendo um especialista no assunto, dá pra notar que o cara mandou muito bem nesse filme.

De resto, vamos começando 2009! Já fiz os preparativos elementares: arrumar a bagunça do meu quarto, organizar a penca de CDs e por ordem nas coisas casa...hahaha! Próximo passo: Avaliação física! Vai começar o projeto "Formatura Elegante"! hahaha! Perder a pança até a formatura!

E vamos que vamos!!

Abs a todos!