segunda-feira, 21 de março de 2011

Olhando a fotografia

E esse solto sorriso

Que rindo escapa leve

É um romance vivido

Um lindo sonho breve


E de lá vejo um brilho

Branco, vivo e aberto

Que me serve de trilho

Para ir ao seu incerto


É o pó das estrelas

Que celestialmente

Desperta amor latente

E me põe num dilema


Se um dia eu ousar

Rever de perto esta dádiva

Para mim sorrirás

Ou ficarei em lágrimas?

Mais um poema de minha autoria.....

segunda-feira, 14 de março de 2011

Versos de outrem: Moraes Moreira - Pão e Poesia

Ouvi essa música na rádio hoje e achei a letra muito boa. Talvez pela hora, eu não consegui tirar um pensamento único da letra, uma conclusão de toda ela. Apenas fiquei pasmo com as construções como essa, por exemplo: "O lindo espaço entre a fruta e o caroço/quando explode é um alvoroço/que distrai o teu olhar/é a natureza onde eu pareço metade da tua mesma vontade/escondida em outro olhar".

Eis a letra:

Pão e Poesia
Composição: Moraes Moreira / Fausto Nilo

Felicidade é uma cidade pequenina
é uma casinha é uma colina
qualquer lugar que se ilumina
quando a gente quer amar

Se a vida fosse trabalhar nessa oficina
fazer menino ou menina, edifício e maracá
virtude e vício, liberdade e precipício
fazer pão, fazer comício, fazer gol e namorar

Se a vida fosse o meu desejo
dar um beijo em teu sorriso, sem cansaço
e o portão do paraíso é teu abraço
quando a fábrica apitar

Felicidade é uma cidade pequenina
é uma casinha é uma colina
qualquer lugar que se ilumina
quando a gente quer amar

Numa paisagem entre o pão e a poesia
entre o quero e o não queria
entre a terra e o luar
não é na guerra, nem saudade nem futuro
é o amor no pé do muro sem ninguém policiar

É a faculdade de sonhar é uma poesia
que principia quando eu paro de pensar
pensar na luta desigual, na força bruta, meu amor
que te maltrata entre o almoço e o jantar

Felicidade é uma cidade pequenina
é uma casinha é uma colina
qualquer lugar que se ilumina
quando a gente quer amar

O lindo espaço entre a fruta e o caroço
quando explode é um alvoroço
que distrai o teu olhar
é a natureza onde eu pareço metade da tua mesma vontade
escondida em outro olhar

E como o doce não esconde a tamarinda
essa beleza só finda
quando a outra começar
vai ser bem feito nosso amor daquele jeito
nesse dia é feriado não precisa trabalhar

Pra não dizer que eu não falei da fantasia
que acaricia o pensamento popular
o amor que fica entre a fala e a tua boca
nem a palavra mais louca, consegue significar:
felicidade

Felicidade é uma cidade pequenina
é uma casinha é uma colina
qualquer lugar que se ilumina
quando a gente quer amar

quarta-feira, 2 de março de 2011

Aos poucos

Vou pedir licença,
E você não vai notar
Pensou que o fim foi sua sentença?

Vou caminhar
e sorrateiro vou estar
à espreita em sua porta.

Voce deixou a janela aberta,
Para ser sincero
uma pequena fresta.

Então não será do zero
que iniciarei
mais essa guerra

E sonhando que viverei
contigo em paz na Terra
fiz da dita fresta esperança

Hei de abrir suas portas
E com temperança
Colher das hortas
Desta vida louca
Aquela florzinha roxa.


Oh! Solidão, fonte eterna da inspiração, a que me tens de regresso? Entra, podes entrar a casa é sua. Já estou cansado de te ver na rua. Vou viver seus carinhos gélidos...

Pois é meu povo. Estou voltando a ativa...Tirando a poeira e vivendo novas emoções em mais uma nova fase.

Fiz esse poema agorinha...mais um fresquinho.