"Canção do dia de sempre" de Mário Quintana
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
sexta-feira, 20 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Composição
A poesia não mora na forma
É fato, sentimento
E não existe norma
É mais que pensamento
Surge num momento
Sem dizer a hora
De repente invade seu ser
Toma conta do querer
E não há o que entender
Então uma força estranha
Cheia de artimanhas
Movimenta minha mão
Dita-me palavras
Em português, turco ou alemão
E faço sem querer poesia
Sem qualquer habilidade ou maestria
Apenas deixando vazar
O que o coração tem a falar
É mais ou menos assim que me surgem os versos...A partir de um sentimento forte, eles simplesmente fluem, como que ditados, da minha mente ao papel.
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