sexta-feira, 18 de maio de 2018

Dever ser posterior

Fétida tensão que me invade
Turva minha mente, em verdade
Amaldiçoa minha memória em lamúrias
Emanando as lembranças pútridas

Por que me questiona dessa forma?
Infringi alguma norma?
Deveria ter sido o que não fui?
Deveria ter feito o que não fiz?

Não sei...

A podridão pestilenta me devora
Ainda e ainda me devora
A tortura não dá trégua, não tem hora

É a mente que castiga com sua ira
Das omissões e ações vividas
Elaborando o que ter sido poderia
Inutilmente, lutando noite e dia.