domingo, 15 de janeiro de 2012

Inusitadamente, nasceu

Mais uma noite de sábado se passava
Com irmãos, amigos e bebida
Aos acordes a liberdade se festejava
E fora dali a cidade dormia

Na bagunça dos braços ao alto
Rasgou-me a vista um lampejo
Um olhar de um anjo ou seu arauto
Que me chamava para a bênção de um beijo

Aportou meu irmão primeiro
Naquele novo solo promissor
Flertou com a prima de meu amor
E, diante do anjo me pôs, ligeiro

Palavras trocadas em prece
Aos pés do ouvido com o anjo foram
E do nada eis que acontece
De os lábios se sobreporem

Dia e amor amanheceram
No alvorecer de um terno beijo
E repentino floresceram
Um ao outro em um desejo

E hoje vejo o anjo
No alcance de um abraço
E a Deus eu agradeço, me lisonjeio
Pelo toque do destino e seu preciso traço

E esse anjo tem um nome
E também corpo de musa
Um andar belo, elegante
O sobrenome é Graziano
E o nome é Bruna.

Um comentário:

  1. Categoricamente afirmando, essa moça - Bruna Graziano - tem muita sorte, está muito feliz e não lê esse poema sem aquele sorriso enorme no rosto! E olha que ela já leu muuuuitas vezes e toda vez parece que é a primeira! Tamanha excitação! Parabéns por arrancar suspiros dela ! rs...

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