É você que me corrói
E que aparece aqui novamente
É você que desconstrói
E que me mata lentamente
Preenche-me com o marasmo
Entope-me de vazio
Uma lacuna de sarcasmo
Um zero arredio
Nesta esperada janela de ócio
Soturno e lentamente me ataca
Disfarçado de lazer dócil
Sorrateiro me empaca
E me atiro ao negócio
Negando o ócio
O desejado ócio
Para fugir de você
Sombra vil e oca
Que deixa tudo inerte
Que silencia minha boca
Que congela as saudades
Que paralisa a esperança
Que obsta às amizades
Mas que me força à temperança
E a busca, no silêncio, da bonança.
Mal vejo a hora de começar as aulas. Essa rotina de trabalho-casa e morar sozinho em um quarto está me deixando doido...
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