Naquela noite clara
O que não ficou claro
Era a minha vontade, boa vontade
De ter você na pureza, em estado de verdade
Para isso caminhei até você
Rumei a fim de te conhecer
Mas o caminho até você era estreito
Estreito igual a uma viela
Por mais que os passos fossem certeiros
Andei e andei e morri junto às pedras
Seus gestos bem postados
Seus traços maduros e formosos
Seus cabelos nos ombros ou de lado
Suas roupas em tons garbosos
A alva pele, doce epiderme
E alvo sorriso, elegante e distintivo
Me traíram, me iludiram
Me enganaram, mas me encantaram
E assim, em meio à claridade noturna
Ouvindo sons de dança febril
Te conhecer foi coisa oportuna
E gostoso como o clima de abril
Seu nome? Eu não lembro
Sofro de uma séria mazela
Só lembro da atmosfera daquela donzela
Cujo nome e tudo nela
Estão em harmonia, rimando com ela.
Aí Aí... Acho que entendi.. ou não... rs..
ResponderExcluirBjo