Olá! Continuando com a maré de falta de criatividade, vou colocar aqui uma das estrofes mais bonitas de Os Lusíadas. Logo terei mais coisas novas para postar aqui. Por enquanto, nesta fase de adaptação à uma nova rotina, estou sem tempo para organizar as minhas idéias e escrever algo.
Esta estrofe pertence ao Canto III tragédia de Inês de Castro (e não de Inês Pereira - que é de Gil Vicente). A história gira em torno da sempre constante sina do medo iminente de Portugal perder seu trono para algum reino espanhol, que na época (por volta de 1355) não era unificada - coisa que só aconteceu em 1492 com o casamento dos reis católicos. O príncipe de Portugal D. Pedro se apaixonou perdidamente por Inês, que era descendente por via bastarda de Sancho IV, rei de Castela. Obviamente, a nobreza começou a condenar esse casamento, principalmente, com o temor que, depois da morte do rei D. Afonso IV, Inês favorecesse e até passasse o poder para Castela. Foi estabelecida uma trama de intrigas e conspiração que levou ao assassinato de Inês por nobres partidários do rei e, o pior, com consentimento do próprio rei. Isso causou uma guerra civil entre Pedro e Afonso. A guerra acabou através do pedido de perdão do rei D. Afonso IV. No fim das contas, o rei morreu em 1357 e D. Pedro assumiu o trono. Como primeira atitude mandou perseguir os assassinos de Inês, sendo que um deles teve seu coração arrancado em praça pública. Há uma versão lendária da história em que D. Pedro pediu para que Inês fosse coroada antes de ser enterrada e forçou a nobreza a beijar sua mão, reconhecendo-a como rainha.
Eis os versos:
"Tu, só tu, puro Amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem como lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano."
Esta estrofe pertence ao Canto III tragédia de Inês de Castro (e não de Inês Pereira - que é de Gil Vicente). A história gira em torno da sempre constante sina do medo iminente de Portugal perder seu trono para algum reino espanhol, que na época (por volta de 1355) não era unificada - coisa que só aconteceu em 1492 com o casamento dos reis católicos. O príncipe de Portugal D. Pedro se apaixonou perdidamente por Inês, que era descendente por via bastarda de Sancho IV, rei de Castela. Obviamente, a nobreza começou a condenar esse casamento, principalmente, com o temor que, depois da morte do rei D. Afonso IV, Inês favorecesse e até passasse o poder para Castela. Foi estabelecida uma trama de intrigas e conspiração que levou ao assassinato de Inês por nobres partidários do rei e, o pior, com consentimento do próprio rei. Isso causou uma guerra civil entre Pedro e Afonso. A guerra acabou através do pedido de perdão do rei D. Afonso IV. No fim das contas, o rei morreu em 1357 e D. Pedro assumiu o trono. Como primeira atitude mandou perseguir os assassinos de Inês, sendo que um deles teve seu coração arrancado em praça pública. Há uma versão lendária da história em que D. Pedro pediu para que Inês fosse coroada antes de ser enterrada e forçou a nobreza a beijar sua mão, reconhecendo-a como rainha.
Eis os versos:
"Tu, só tu, puro Amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem como lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano."
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