Segue mais uma poesia que escrevi em algum momento nesses últimos 6 meses.
Minha terra
Lá não era rei
E não tinha terras
Não era deus nem de uma légua
Mas, possuía, naquela terra,
uma ciranda de cores,
uma aquarela,
de uma porção de coisas,
que coisas belas!
das que me faltam cá,
aqui nesta terra.
E, desde então,
cá nesta terra,
provo de um condão,
sem cores belas,
soturno e distante,
léguas e léguas,
do ar inebriante
daquela terra.
E andando sem trégua,
cá nesta terra,
pensando no findar,
no passar de uma era,
sigo pensando lá,
na minha terra,
para as forças criar,
e travar minhas guerras.
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