Esta deve ser a segunda ou terceira vez que posto alguma coisa do Mário Quintana por aqui. Comprei uma boa e completa coletânea dele e comecei a admirar sua poesia simples, sábia, irônica por vezes e ilustrativa de certos momentos de solidão.
Dentre os vários versos e vários poemas dele, escolhi postar o "Bilhete", que transcrevo abaixo:
BILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
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