A igualdade dos dias
Assim como a igualdade das noites
Me enfadonha, me enjoa
me destoa, me deixa à toa
As tarefas correm em círculo
Tudo num religioso ciclo
Notável ver como todos
rezam essa parada oração
para só fazer da vida um troco
um troco sem emoção
Certa vez me disseram, oh! "sábios",
que sua sombra oportuna é larga
Que inócuo é o toque dos seus lábios
E tolo quem não a possui em sua saga
Mas, cá entre nós,
girar e girar e girar
todos os dias sem parar
sem sentido a rodar
acordar, trabalhar, dormir
acordar, trabalhar, dormir
acordar, trabalhar, dormir
é viver sem sentido, não precisa nem fingir
Sábio de verdade é aquele que diz
Não é só no lavor
que se encontra amor
Não é só na obrigação
que se encontra a emoção
Não é só no dia-a-dia
que se emprega a sabedoria
Não é só na rotina
que consiste a sua vida.
Pensamentos de um atormentado pela rotina dos dias que se passam. Não que as coisas não estejam boas, elas estão, mas, mas.....Sabe de uma coisa? Vou tomar um chopp, falar besteiras, rir com alguém e isso passa! hahaha!
Quem se encontrar em situação semelhante, recomendo o mesmo remédio!
Abs!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Andrea Bocelli
Hello everybody!
Prometi essa postagem pra ontem, só que deu uma lezera...uma preguiça de escrever....haaha! Então, por conta disso vou postar hoje os meus comentários sobre o show do Bocelli.
Antes de mais nada, tinha muita gente...A polícia militar estimou que cerca de 25 mil pessoas tomaram o parque da independência na tarde do feriado de Tiradentes. Os portões do parque só abriram às 14h. Enquanto os portões não se abriam, as ruas do Ipiranga foram tomadas pela enorme fila que percorria a toda a rua dos patriotas e dali seguia pela rua Bom Pastor até as proximidades da Ricardo Jaffet, sendo que, em certas partes, a fila fazia umas voltas, no melhor estilo fila de hopi hari...hahaha!
Obviamente rolou aqueles papos típicos de fila (vou precisar de um outro post para abordar tão cotidiano assunto), entre outras piadas e risadas.
Depois que entrei no parque da independência, uma chuva fraca ia e vinha com inconstância, fazendo com que um ritmo alucinado de por e tirar as capas de chuva se impuzesse. Com o show já iniciado, o silêncio do público era notável. Todos ficarm admirados com o talento sem igual de um tenor de voz bastante treinada, que venceu a própria deficiência para seguir seu caminho na música. Vale lembrar que além de cantar com tamanha competência e emoção ele também toca piano muito bem.
O show contou com áreas clássicas (Verdi, Puccini), porém de conhecimento de boa parte do público. São áreas que tocam em filmes ou desenhos e, portanto, de fácil aceitação para o público, que não está tão acostumado com esse tipo de música (eu me incluo nesse público...não costumo ouvir música clássica).
Além disso, para agradar a nós brasileiros o show teve a participação de Toquinho, que dispensa qualquer comentário. Não há o que ser dito a respeito deste grande músico a não ser elogios a seu talento ao violão. Juntamente com Toquinho, Ivete Sangalo também participou de 2 músicas, uma delas foi Garota de Ipanema.
Sinceramente, os fãs dela que me perdoem, não vi muito sentido dela estar ali. Mas no fundo, no fundo, o que me deixou mais enputecido foi o fato do anúncio da gravidez dela ter sido mais divulgado que o show do Andrea. Também precisarei de um post para discorrer sobre este tipo de inclinação doentia à fofoca que o povo tem...enfim.
Foi, sem dúvida alguma, um grande show, que contou também músicas típicas italianas recheando o concerto composto, como já disse, por áreas clássicas. Estas músicas típicas caíram como uma luva numa cidade em que boa parte de sua população descende de italianos, isso sem contar que o sotaque paulistano é o português com sotaque italiano. As pessoas cantavam emocionadas "Oh Sole mio", "Mamma", sendo que pude ouvir mais de uma dizendo que, ao ouvir estas músicas, se lembravam dos pais, avós, da "nona" e/ou dos tempos de infância, adolescência.
Pra terminar, também cabe um elogio aos músicos que acompanharam o Bocelli, sendo estes: a soprano Olivia Gorra (cantou Granada muito bem), o barítono Gianfranco Montresor, o flautista Andrea Griminelli (apadrinhado de Pavarotti e deu um show à parte), o Coro Philarmonia e a Orquestra Sinfônica do Paraná. Tudo sob a regência de Eugene Kohn.
Enfim, é isso. Pena que ele não cantou a minha música favorita do repertório dele: Canto Della Terra.
Abraços!
Prometi essa postagem pra ontem, só que deu uma lezera...uma preguiça de escrever....haaha! Então, por conta disso vou postar hoje os meus comentários sobre o show do Bocelli.
Antes de mais nada, tinha muita gente...A polícia militar estimou que cerca de 25 mil pessoas tomaram o parque da independência na tarde do feriado de Tiradentes. Os portões do parque só abriram às 14h. Enquanto os portões não se abriam, as ruas do Ipiranga foram tomadas pela enorme fila que percorria a toda a rua dos patriotas e dali seguia pela rua Bom Pastor até as proximidades da Ricardo Jaffet, sendo que, em certas partes, a fila fazia umas voltas, no melhor estilo fila de hopi hari...hahaha!
Obviamente rolou aqueles papos típicos de fila (vou precisar de um outro post para abordar tão cotidiano assunto), entre outras piadas e risadas.
Depois que entrei no parque da independência, uma chuva fraca ia e vinha com inconstância, fazendo com que um ritmo alucinado de por e tirar as capas de chuva se impuzesse. Com o show já iniciado, o silêncio do público era notável. Todos ficarm admirados com o talento sem igual de um tenor de voz bastante treinada, que venceu a própria deficiência para seguir seu caminho na música. Vale lembrar que além de cantar com tamanha competência e emoção ele também toca piano muito bem.
O show contou com áreas clássicas (Verdi, Puccini), porém de conhecimento de boa parte do público. São áreas que tocam em filmes ou desenhos e, portanto, de fácil aceitação para o público, que não está tão acostumado com esse tipo de música (eu me incluo nesse público...não costumo ouvir música clássica).
Além disso, para agradar a nós brasileiros o show teve a participação de Toquinho, que dispensa qualquer comentário. Não há o que ser dito a respeito deste grande músico a não ser elogios a seu talento ao violão. Juntamente com Toquinho, Ivete Sangalo também participou de 2 músicas, uma delas foi Garota de Ipanema.
Sinceramente, os fãs dela que me perdoem, não vi muito sentido dela estar ali. Mas no fundo, no fundo, o que me deixou mais enputecido foi o fato do anúncio da gravidez dela ter sido mais divulgado que o show do Andrea. Também precisarei de um post para discorrer sobre este tipo de inclinação doentia à fofoca que o povo tem...enfim.
Foi, sem dúvida alguma, um grande show, que contou também músicas típicas italianas recheando o concerto composto, como já disse, por áreas clássicas. Estas músicas típicas caíram como uma luva numa cidade em que boa parte de sua população descende de italianos, isso sem contar que o sotaque paulistano é o português com sotaque italiano. As pessoas cantavam emocionadas "Oh Sole mio", "Mamma", sendo que pude ouvir mais de uma dizendo que, ao ouvir estas músicas, se lembravam dos pais, avós, da "nona" e/ou dos tempos de infância, adolescência.
Pra terminar, também cabe um elogio aos músicos que acompanharam o Bocelli, sendo estes: a soprano Olivia Gorra (cantou Granada muito bem), o barítono Gianfranco Montresor, o flautista Andrea Griminelli (apadrinhado de Pavarotti e deu um show à parte), o Coro Philarmonia e a Orquestra Sinfônica do Paraná. Tudo sob a regência de Eugene Kohn.
Enfim, é isso. Pena que ele não cantou a minha música favorita do repertório dele: Canto Della Terra.
Abraços!
terça-feira, 21 de abril de 2009
Fim do recesso criativo
Bom dia a todos!
Passei por uma lacuna criativa nos últimos tempo, é verdade. A minha produção criativa diminuiu consideravelmente. Mas agora estou aqui para tentar retomar tudo isso. Vou postar um poema que escrevi há um tempo atrás, mas que ilustra o meu contexto atual. E, só pra constar, estou com pressa pois vou assitir o show do Andrea Bocceli e amanhã eu posto como foi esse show.
A severa noite fria
a severa noite fria
não pode ser subestimada
seu vento agudo sopra a todo tempo
soando seu o constante sofrimento
a severa noite fria
fere à faca a pele fraca
corta o peito, rasga o seio
e deixa lá sua eterna marca
a severa noite fria
nem o herói a desafia
sem passar por sua sina
engolir a sua ira
perder suas armas
e entregar a sua espada
a severa noite fria
nem o tempo apaga
nem a água lava
nem as ervas curam
só o dia a expulsa
a severa noite fria
enquanto no céu predomina
afasta dos pensamentos
o norte dos caminhos que escolhemos
não permite ir em frente
nem mesmo aquele mais prudente
a severa noite fria
se vai à luz do dia
cessando os males que traz
permitindo uma momentânea paz
é sabido que ela voltará
e assim que menos esperar
diante dela cairás
quando você ceifar este inferno em sua mente
irão se embora todos os seus medos
e a noite já não mais severa e fria será
deixando o passado onde sempre deve estar
Só cabe um último comentário: se o passado não for ceifado, a severa noite fria nunca passará. Então é melhor resolver o que não está resolvido, para se livrar da inevitabilidade do retorno da tristeza, da severa noite fria.
Passei por uma lacuna criativa nos últimos tempo, é verdade. A minha produção criativa diminuiu consideravelmente. Mas agora estou aqui para tentar retomar tudo isso. Vou postar um poema que escrevi há um tempo atrás, mas que ilustra o meu contexto atual. E, só pra constar, estou com pressa pois vou assitir o show do Andrea Bocceli e amanhã eu posto como foi esse show.
A severa noite fria
a severa noite fria
não pode ser subestimada
seu vento agudo sopra a todo tempo
soando seu o constante sofrimento
a severa noite fria
fere à faca a pele fraca
corta o peito, rasga o seio
e deixa lá sua eterna marca
a severa noite fria
nem o herói a desafia
sem passar por sua sina
engolir a sua ira
perder suas armas
e entregar a sua espada
a severa noite fria
nem o tempo apaga
nem a água lava
nem as ervas curam
só o dia a expulsa
a severa noite fria
enquanto no céu predomina
afasta dos pensamentos
o norte dos caminhos que escolhemos
não permite ir em frente
nem mesmo aquele mais prudente
a severa noite fria
se vai à luz do dia
cessando os males que traz
permitindo uma momentânea paz
é sabido que ela voltará
e assim que menos esperar
diante dela cairás
quando você ceifar este inferno em sua mente
irão se embora todos os seus medos
e a noite já não mais severa e fria será
deixando o passado onde sempre deve estar
Só cabe um último comentário: se o passado não for ceifado, a severa noite fria nunca passará. Então é melhor resolver o que não está resolvido, para se livrar da inevitabilidade do retorno da tristeza, da severa noite fria.
sábado, 11 de abril de 2009
Let the games begin
Amigos, romanos, compatriotas, que os jogos comecem!! hahaha! Vamos lá! Quero sentir a adrenalina percorrendo o meu corpo, quero entrar em combate novamente! Depois de seis anos gladiando com o conhecimento, sinto fome por novos entraves. Vou reunir meu exército, reunir a infantaria da persistência e a cavalaria da força de vontade, para marchar sobre mais um campo de batalha. A isso eu adiciono os arqueiros, para saraivar com suas flechas os alvos certos desse novo caminho, que se abrirá diante das linhas inimigas.
Exatamente. Depois de 6 longos anos e de um caminho árduo da busca pela maturidade, chegam novos tempos. Tempos esses em que a consciência está em evolução constante, tempos esses em que a vida me dá uma chance. Não posso disperdiçar essa oportunidade, esse momento único para juntar as minhas forças e freneticamente buscar a realização de um objetivo em forma de sonho.
Por isso, eu digo: nunca é tarde. Basta ter determinação e planejamento para que as coisas dessa vida aconteçam. E, embuído com este pensamento, vou em busca de novos desafios acadêmicos/profissionais. Em breve eu revelo quais são esses desafios.
Agora só posso bradar: que os jogos comecem!!
Abraços!
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