Bom dia a todos!
Passei por uma lacuna criativa nos últimos tempo, é verdade. A minha produção criativa diminuiu consideravelmente. Mas agora estou aqui para tentar retomar tudo isso. Vou postar um poema que escrevi há um tempo atrás, mas que ilustra o meu contexto atual. E, só pra constar, estou com pressa pois vou assitir o show do Andrea Bocceli e amanhã eu posto como foi esse show.
A severa noite fria
a severa noite fria
não pode ser subestimada
seu vento agudo sopra a todo tempo
soando seu o constante sofrimento
a severa noite fria
fere à faca a pele fraca
corta o peito, rasga o seio
e deixa lá sua eterna marca
a severa noite fria
nem o herói a desafia
sem passar por sua sina
engolir a sua ira
perder suas armas
e entregar a sua espada
a severa noite fria
nem o tempo apaga
nem a água lava
nem as ervas curam
só o dia a expulsa
a severa noite fria
enquanto no céu predomina
afasta dos pensamentos
o norte dos caminhos que escolhemos
não permite ir em frente
nem mesmo aquele mais prudente
a severa noite fria
se vai à luz do dia
cessando os males que traz
permitindo uma momentânea paz
é sabido que ela voltará
e assim que menos esperar
diante dela cairás
quando você ceifar este inferno em sua mente
irão se embora todos os seus medos
e a noite já não mais severa e fria será
deixando o passado onde sempre deve estar
Só cabe um último comentário: se o passado não for ceifado, a severa noite fria nunca passará. Então é melhor resolver o que não está resolvido, para se livrar da inevitabilidade do retorno da tristeza, da severa noite fria.
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