quinta-feira, 23 de abril de 2009

Andrea Bocelli

Hello everybody!

Prometi essa postagem pra ontem, só que deu uma lezera...uma preguiça de escrever....haaha! Então, por conta disso vou postar hoje os meus comentários sobre o show do Bocelli.

Antes de mais nada, tinha muita gente...A polícia militar estimou que cerca de 25 mil pessoas tomaram o parque da independência na tarde do feriado de Tiradentes. Os portões do parque só abriram às 14h. Enquanto os portões não se abriam, as ruas do Ipiranga foram tomadas pela enorme fila que percorria a toda a rua dos patriotas e dali seguia pela rua Bom Pastor até as proximidades da Ricardo Jaffet, sendo que, em certas partes, a fila fazia umas voltas, no melhor estilo fila de hopi hari...hahaha!

Obviamente rolou aqueles papos típicos de fila (vou precisar de um outro post para abordar tão cotidiano assunto), entre outras piadas e risadas.

Depois que entrei no parque da independência, uma chuva fraca ia e vinha com inconstância, fazendo com que um ritmo alucinado de por e tirar as capas de chuva se impuzesse. Com o show já iniciado, o silêncio do público era notável. Todos ficarm admirados com o talento sem igual de um tenor de voz bastante treinada, que venceu a própria deficiência para seguir seu caminho na música. Vale lembrar que além de cantar com tamanha competência e emoção ele também toca piano muito bem.

O show contou com áreas clássicas (Verdi, Puccini), porém de conhecimento de boa parte do público. São áreas que tocam em filmes ou desenhos e, portanto, de fácil aceitação para o público, que não está tão acostumado com esse tipo de música (eu me incluo nesse público...não costumo ouvir música clássica).

Além disso, para agradar a nós brasileiros o show teve a participação de Toquinho, que dispensa qualquer comentário. Não há o que ser dito a respeito deste grande músico a não ser elogios a seu talento ao violão. Juntamente com Toquinho, Ivete Sangalo também participou de 2 músicas, uma delas foi Garota de Ipanema.

Sinceramente, os fãs dela que me perdoem, não vi muito sentido dela estar ali. Mas no fundo, no fundo, o que me deixou mais enputecido foi o fato do anúncio da gravidez dela ter sido mais divulgado que o show do Andrea. Também precisarei de um post para discorrer sobre este tipo de inclinação doentia à fofoca que o povo tem...enfim.

Foi, sem dúvida alguma, um grande show, que contou também músicas típicas italianas recheando o concerto composto, como já disse, por áreas clássicas. Estas músicas típicas caíram como uma luva numa cidade em que boa parte de sua população descende de italianos, isso sem contar que o sotaque paulistano é o português com sotaque italiano. As pessoas cantavam emocionadas "Oh Sole mio", "Mamma", sendo que pude ouvir mais de uma dizendo que, ao ouvir estas músicas, se lembravam dos pais, avós, da "nona" e/ou dos tempos de infância, adolescência.

Pra terminar, também cabe um elogio aos músicos que acompanharam o Bocelli, sendo estes: a soprano Olivia Gorra (cantou Granada muito bem), o barítono Gianfranco Montresor, o flautista Andrea Griminelli (apadrinhado de Pavarotti e deu um show à parte), o Coro Philarmonia e a Orquestra Sinfônica do Paraná. Tudo sob a regência de Eugene Kohn.

Enfim, é isso. Pena que ele não cantou a minha música favorita do repertório dele: Canto Della Terra.

Abraços!

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